quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

1ª PROMOTORIA PÚBLICA DE APODI

 



A 1ª Promotoria Pública da Comarca de Apodi foi instalada em 11 de setembro de 1876, que teve como primeiro Promotor Público o Dr. Francisco Octaviano Nóbrega, que tomou posse na mesma data de instalação e permaneceu no cargo até 22 de abril de 1877, quando foi substituído pelo Dr. Basilisso da Silva Caldas. Relacionaremos a seguir os nomes dos Promotores que ocuparam a direção da Primeira Promotoria Pública de Apodi. Infelizmente, não foi possível dissecar  a relação completa, e sim, uma boa parte.

 

PROMOTORES DE JUSTIÇA  DE APODI

COMARCA DE ASSU

Dr. Manuel da Silva Ribeiro

Dr. Emygdio Marques Raposo Sant’Lago

COMARCA DE MARTINS

Dr. Agostinho Pinto de Queiroz – 1842 – natural de Martins, nascido no ano de 1780 e faleceu em sua terra natal no dia 6 de março de 1866. Capitão de Milícias e líder político, foi um das cabeças da Revolução de 1817 em Martins e Portalegre. Com a derrocada do movimento, foi preso e julgado e condenado pelo “crime” de desejar a emancipação de sua pátria. Penou nos cárceres da Bahia até 1821, quando, anistiado retornou à sua terra. Depois, em 1832, era comandante do batalhão que partiu Martins rumo ao Crato, no Estado do Ceará, para combater as hostes do caudilho cearense Pinto Madeira. “Porque fugiram dois soldados, Patrício e Felizardo (...), o comandante mandou prende-los e sumariamente fuzil-a-los por deserção. Foi, por isso, processado e condenado, mas a condenação prescreveu, porque nunca foi executada, e ele sempre residiu na Serra. Devido a isso, mudou seu velacho PINTO para FERNANDES, com o qual ficou mais conhecido nas crônicas locais”. (Nestor Lima – “Municípios do Rio Grande do Norte”, 2º volume, Natal, 1942, pág. 242).

Dr. Domingos Velho Barreto Júnior  - 1846

Dr. Mateus Xavier da Fonseca – 1849

Dr. Manuel Luiz Barreto – 1853

Dr. Manuel da Costa Melo – 1857

Dr. Joaquim Xavier da Fonseca - 1861

COMARCA DE MOSSORÓ

Dr. Manoel José Fernandes – 1862 – 1867

Dr. Francisco José Alves de Albuquerque Filho – 1867

Dr. Jerônimo Américo Raposo da Câmara – 1869 – natural de Assu, nascido em 11 de janeiro de 1821 e faleceu em Natal no dia 24 de maio de 1900. Bacharel em 1847 em Olinda. Diretor da Instrução Pública. 1869-70. Inspetor da Tesouraria, 1851-56, dez vezes deputado provincial, assumiu o governo da Província do Rio Grande do Norte em 1871 e 1872. Era um chefe conservador, com facção própria, influente e influído. Era um grande advogado, espirituoso, profundamento generoso e bom, era o grande advogado gratuito dos pobres e deixou um vasto anedotário humorístico de sua verve. Fundou e dirigiu vários jornais políticos.

Dr. Antonio da Silva Antunes – 1870

Dr. Francisco Odilon Tavares de Lima – 1870

Dr. Manuel Francisco Honorato Júnior – 1873

Dr. José Anastácio de Souza Guimarães – 1873

COMARCA DE APODI

Dr. Adelino da Silva Pinto - 1875

Dr. Francisco Octaviano da Nóbrega – 11/09/1876

Dr. Basilisso da Silva Caldas – 22/04/1877

Dr. José Alves Vilella

Dr. Joaquim Mauricio Wanderley – 1883


Dr. Luiz Manoel Fernandes Sobrinho
– 1885 (28/2/1856 –22/9/1935) -  

 

 

LUIZ MANOEL FERNANDES SOBRINH - CARAÚBAS

Dr. Luiz Manoel Fernandes Sobrinho, natural de Caraúbas, nascido em 28 de fevereiro de 1856 e faleceu em Natal no dia 21 de setembro de 1935, filho do coronel Bevenuto Praxedes de Oliveira e de Maria Messias de Oliveira.

Diplomado pela Faculdade de Direito do Recife na turma de 1891, antes de ser magistrado, ocupou os seguintes cargos: 1 Promotor Público de Apodi (1886/90) e Ceará Mirim – 2 – Juiz Municipal e Órfãos dos Termos de Macaíba e São Gonçalo  

Prestou compromisso em  4 de janeiro de 1909. Juiz de Direito em São José de Mipibu, Apodi e Natal. Aposentou-se em 1915. Deputado estadual no triênio 1892-94 e 1895-97. Chefe de Polícia. Foi  um dos maiores  pesquisadores da História, publicando ensaios dignos de louvor, como “A Imprensa Periódica no Rio Grande do Norte”, “A Naturalidade de dom Antonio Felipe Camarão”, etc.

Foi um dos  fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do qual era sócio benemérito, Estudioso da nossa História, deixou publicados os seguintes trabalhos:

É patrona da Biblioteca Pública Municipal de Caraúbas

BIOGRAFIA DO DR. PEDRO VELHO,

A NATURALIDADE DE D. ANTONIO FELIPE CAMARÃO,

IMPRENSA PERIODICA NO RIO GRANDE DO NORTE,

ESTUDOS POTIGUARES (INÉDITO E INACABADO).

FONTE – LIVRO SOCIEDADE E JUSTIÇA, DE EDUARDO ANTONIO GOSSON.

 

Dr. João Gurgel de Oliveira

Dr. Aprígio Augusto    Augusto Ferreira Chaves – 05/07/1887

Dr. Antônio Jerônimo de Carvalho – 04/06/1888

Dr. Pedro Lopes de Lima Júnior –

Dr. Ananias Paranhos de Araújo – 28/11/1889

Dr. Joaquim Felício Pinto de Almeida Castro – 17/02/1890

 


Dr FELIPE GUERRA NERI DE BRITO –
21/01/1891 - natural de AUGUSTO SEVERO, atual cidade de CAMPO GRANDE-RN, nascido a 26 de maio de 1867. Filho do Barão LUIS GONZAGA DE BRITO GUERRA (27.9.1818 – 6.6.1896) e da Baronesa JOSEFINA AUGUSTO DA NÓBREGA. Bacharel em 1890, deputado estadual em 1891/92 e 1936. Promotor público do APODI, Juiz de Direito de MACAU, CAICÓ e MOSSORÓ. Desembargador do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO (criado a 9.06.1892) o qual foi seu l8º presidente, o qual prestou o compromisso constitucional no dia  1º de maio de 1918, tendo recebido a presidência do alexandriense HORÁCIO BARRETO DE PAIVA(16.9.1871 – 18.7.1867)   e sendo substituído por JOAQUIM HOMEM DE SIQUEIRA CAVALCANTI(8.6.1857 – 27.10.1952). Aposentou-se em 1926. Diretor Geral do DEPARTAMENTO de Educação na administração de HERCULINO CASCARDO (31.7.1931 – 3.2.1932). Além de ter exercido várias atividades ao longo de quase 84 anos de vida, também foi pesquisador incansável, escritor, professor de gerações e diretor do DGEE, atual secretário de EDUCAÇÃO, o qual publicou vários trabalhos de preciosa informação histórica e sociológica destacando-se ‘SECAS CONTRA A SECA’, ‘tendo recebido as honras de clássico nacional elogiado, inclusive pela equipe de Geraldo Waring, cuja composição aplaudiu a obra após vastíssima pesquisa  sobre o Nordeste, encontrando em ‘Secas contra a Seca’, esclarecimento e sugestões. Mais tarde os elogios ganharam à forma solene; e ‘SECA DE 1915’. As discordâncias jurídicas com o governador PEDRO VELHO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO (*NATAL, 27.11.1856 - +RECIFE-PE, 09.12.1907),  renderam a FELIPE GUERRA  e mais outros magistrados a ‘aposentadoria compulsória’, (sem vencimentos reais), só voltando a vestir a toga no dia 17 de novembro de 1909, isto é, onze anos depois, oportunidade em que voltou a magistratura ao ser designado para ser titular da  Comarca de minha querida e amadíssima cidade de MOSSORÓ.Passou a maior parte deste ‘exílio’ no Sítio ‘Canto do Brejo’, na época encravado no município de APODI, que hoje  com muita justiça tem seu nome, época de estudos e pesquisas, produzindo cientificamente naquele chão, especialmente boa parte da Obra ‘Secas Contra a Seca’. Entregou-se a pequena agricultura, a docência e ao criatório para assim sustentar mulher e filhos. Por falar em mulher, foi no período em que esteve residindo no BREJO e sendo Promotor Público de Apodi, conheceu a jovem MARIA GURGEL DO AMARAL, filha do Coronel TIBÚRCIO VALERIANO GURGEL DO AMARAL (14.4.1843 – 10.02.1933) e de CAETANA GURGEL DE OLIVEIRA, cujo matrimônio se deu no dia 23 de agosto de 1891, com a qual teve 11 filhos, seis nascido no ‘BREJO’, antiga PEDRA DE ABELHAS, atual cidade de FELIPE GUERRA. Assim se deu a chegada dele à terra de sua amada esposa para nunca mais perder os laços efetivos. Coordenou o processo de erradicação do analfabetismo em Felipe Guerra, independente da idade do aluno em potencial, tanto ensinando, quanto reciclando e orientando os poucos professores da região, algo de grande pioneirismo na educação do RN. O que causava espanto, na época, era o fato de um magistrado de renome culto e erudito, ali Sr. de Engenho (Sítio como queiram) sair do BREJO lecionando e querendo erradicar o analfabetismo. Esse idealismo teve a primeira experiência prática aos 17 anos para nunca mais parar. Até hoje esse pioneirismo não é devidamente reconhecido e lembrado, salvo a homenagem solitária do professor e casuístico Diógenes da Cunha Lima, no início da década de setenta, que nominou o antigo Centro de Ensino Supletivo (hoje EJA-Ensino de Jovens e Adultos) da Escola Professor FELIPE GUERRA, tendo-o batizado de Apostolo da Educação frase dita a OTO DE BRITO GUERRA, filho de FELIPE GUERRA, um dos cinco filhos de FELIPE/MARIA GURGEL  que não nasceram no Sítio Brejo, e sim, em MOSSORÓ a 12 de julho de 1912, do qual , também foi promotor público. Essa cruzada pessoal contra o analfabetismo, iniciada no BREJO em l898, não teve qualquer comemoração ou lembrança por ocasião da passagem do seu centenário ocorrido no dia 26 de maio de 1967, pelo contrário no dia 24 de julho de 2004, depois de 137 anos de seu nascimento, a CÂMARA MUNICIPAL DE FELIPE GUERR tentou mudar o nome de FELIPE GUERRA para PEDRA DE ABELHAS, porém, a maioria dos vereadores felipenses optou pela continuação da denominação atual, uma decisão apertadíssima, haja vista que ele foi um homem que tanto lutou em prol do RIO GRANDE DO NORTE, principalmente por PEDRA DE ABELHAS. Ele também não se curvou diante das barreiras da época e solicitou ao Colégio Atheneu a matrícula da sua filha no ano de 1922, acolhendo assim a bandeira de vanguarda requerida por sua descendente. Verbalmente negado depois deferido, sua filha MARIETA GEURRA foi à primeira mulher a estudar numa instituição até então só composta por homens, tendo sido inclusive oradora da turma em sua formatura. Felipe entendia que o preconceito era injustificável e sua filha não encontraria problemas, pois se daria ao respeito. Esse pioneirismo não é lembrado nem mesmo pelo movimento feminista do RN. Razão pela qual a colocarei seu nome no meu próximo trabalho denominado ‘MULHERES POTIGUARES’ relatando seus dados biográficos e seu pioneirismo como tendo sido a primeira mulher potiguar a estudar no ATHENEU NORTE-RIOGRANDENSE fundado no dia dois de dezembro de 1834, sendo o mais antigo estabelecimento de ensino de Natal. Até hoje FELIPE GUERRA não recebeu um a digníssima homenagem pelo poder público do Estado. Nenhuma medalha de mérito, nenhuma menção honrosa, nem mesmo a Assembléia Legislativa renderam homenagens em reconhecimento a sua 0bra que foi publicada no ano de 1909. O silêncio ainda se perpetua. Felipe Guerra foi ainda presidente da Sociedade de Assistência à Infância, membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN, da Liga do Ensino do RN. Fundou  Sociedade para Defesa do Nordeste, aos 11 de junho de 1915, tendo sido o primeiro presidente.Foi ainda um incansável pela construção(ao lado de  JERÔNIMO ROSADO (*POMBAL-PB,08.12.1861 - +MOSSORÓ,25.11.1930) da ferrovia, especialmente de ligar Mossoró ao rio da Unidade Nacional. Felipe Guerra  um magistrado culto, simples, de alta bravura moral, era um exemplo digníssimo de saber e de caráter.Faleceu  em Natal no dia 4 der maio de l951, com quase 84 anos de idade.

Dr. Adolpho Augusto de Sá Leitão  - 22/04/1892

Dr. Pedro Nestor de Sales e Silva – 06/09/1982

INTERINOS:

Manoel Maia

Olympio de Seixas Borges

João Maria de Brito

Dr. João Dionísio Filgueira – Natural de Mossoró, nascido em 9 de outubro de 1868 e falecido em 13 de abril de 1947. Juiz de Direito, desembargador, vice-governador duas vezes. Secretário Geral na Interventoria Federal do General Fernandes Dantas.

 


MANOEL ANTONIO DE OLIVEIRA CORIOLANO, natural de Apodi, nascido em 5 de janeiro de 1835. Foi promotor Público, escrivão, advogado provisionado, eleitor de paróquia, elemento social conhecido e querido. Durante toda sua existência registrou os fatos ocorridos no município de Apodi, desde as variações climáticas até a sucessão de funcionários públicos, recolhendo tradições orais, deixando vários tomos manuscritos. Era o “Cronista do Sertão potiguar” Faleceu em sua terra natal, no dia 28 de dezembro de 1922.

 

MANOEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA CORIOLANO, nasceu no sítio sonharão município de Apodi, a 5 de janeiro de 1835, filho de Manoel Gomes do Rego e sua mulher D. Izabel Maria de Jesus historiador de vasto conhecimento sobre acontecimentos desenrolados na região durante os Séculos XVII e XVIII. Homem de inteligência lúcida e de aprimorada memória, foi de uma dedicação limitada pela história dos municípios oestanos do Rio Grande do Norte, notadamente de Mossoró que muito lhe ficou devendo pela vastidão de seu conhecimento, divulgada através das melhores fontes informativas do Estado: Instituto Histórico e Geográfico do Estado, órgãos de imprensa, etc. São de autoria de Manuel Antonio de Oliveira Coriolano as mais remotas pesquisas da nossa história.
“Os índios Tupis chamavam sonharão, a uma abelha preta, muito mordaz. No município do Apodi, no Rio Grande do Norte, há um sítio “sonhorom” que é apenas deturpação desse nome. Aí residia seus pais., durante meio século seu nome correu todo oeste da província e estado, era cronista do sertão, o historiador inédito mas diário, o sabedor das tradições, o homem que tudo observava, retirada e anotava nos cadernos de papel almoço, tornados famosos nas “ribeiras” como as actas diurnas do desenvolvimento social, folclórico, político e religiosos da região. Pertenceu a uma geração desaparecida de anotadores desinteressados pela divulgação dos ensaios. Conheci ainda, no alto sertão, esses velhos fazendeiros que registravam todos os acontecimentos conhecidos, as datas e os detalhes, formando, desta sorte, os fundamentos honestos de uma história verídica, como testificada pelas notas apanhadas no calor dos sucessos. Manoel Antônio de Oliveira Coriolano pertenceu a essa raça que se extinguiu quase inteiramente e jamais se renovará. Escreveu, com letra graúda e lançada, quatro livros inteiros sobre a historia do Apodi, a freguesia de São João Batista das Várzeas do Apodi, terra nevoenta de tradições sugestivas, núcleo irradiante de fazendas, zona que se partiu para criar municípios, como numa divisão fecunda de polipeiros. Não é possível caminhar –se na história do oeste norte-rio-grandense sem consultar Manoel Antônio de Oliveira Coriolano, seja qual for o aspecto fixado. Era esse Cicerone do Apodi, como lho cognominava “MISCELÂNIA”, jornalismo do Natal, em seu número 5-12-1898 – “Eis em ligeiros traços, a vida de um destes homens cuja inteligência excepcional perde-se no recôncavo culto do alto sertão, onde ouve apenas o mugir da vaca e o relinchar do cavalo”.
Manoel Antônio de Oliveira Coriolano exerceu cargos locais, na promotoria pública, eleitor de paróquia, especialmente na advocacia, onde se afirmou um legitimo tribuno do povo, aceitando causa que afetavam interesses prestigiosos, não recusando fazer acusações que se tornaram citadas como atitudes de suma coragem pessoal. Uma vida áspera, difícil e cheia de episódios atordoadores criança, não podendo estudar, vinha espetar na estrada os viajantes, munido de papel e tinta, suplicando que traçassem para ele os traslados. Aprendeu a ler sem mestre e, tendo conseguido um livro, deleitava-se de tal forma com a leitura que, mandado a devorassem, absorvido nas folhas impressas. Ildefonso Alves Maia, mestre-escola em outubro de 1844, ensinou alguns princípios. Mudando-se para a Vila em 1855, Coriolano estudou com o padre Florêncio Gomes de Oliveira rudimentos de curiosidade, daí em diante é um autodidata, sedento de curiosidade, revolvendo arquivos, tendo de memória livros inteiros, sabendo de cor centenas de registros de nascimento, casamento e óbitos das famílias tradicionais no Apodi. Chegou a ensinar Português e Direito Penal no Apodi. Durante a guerra do Paraguai foi recrutado. Era conservador e o delegado de policia figurava no Partido Liberal. Depois de dois meses de luta, Coriolano voltou, livre, com as desculpas do presidente Olinto Meira, cioso dos códigos e distribuidor de justiças. Rara seria a eleição tumultuosa em que Coriolano não ditasse de indignação aos furtos das urnas, falsificação de indignação aos furtos das urnas, falsificação das atas ou sonegação de votos, expressões antigas, e teimosas do mecanismo eleitoral. Faleceu em Apodi no dia 28 de dezembro de 1930.

Agostinho Jorge de Queiroz e Sá

José Freire de Oliveira

ANTÔNIO CARLOS FERNANDES PIMENTA

Antônio  Carlos Fernandes Pimenta – Natural de Martins, nascido em 3 de janeiro de 1857 e faleceu em Caraúbas em 25 de março de 1899. Intendente Municipal, atual cargo de prefeito de Caraúbas várias vezes e quatro vezes Deputado Provincial.

Foi o renomado escritor Caraubense, Raimundo Soares de Brito, que, Antônio Carlos Fernandes Pimenta, nasceu em Martins, porém, cresceu e morreu na Fazenda Sabe Muito. Filho de Manoel Lúcio Fernandes e Inocência Gaudência Fernandes.

Antônio Carlos, foi um dos homens mais importantes da História de Caraúbas-RN, foi um homem de uma inteligência privilegiada, foi fazendeiro, deputado provincial no período de 1882/1887. Ainda foi presidente da intendência de Caraúbas ´por varias vezes – Antônio Carlos era casado com Alexandrina Concordia Fernandes, faleceu em 25 de março de 1889, com 49 anos de idade, deixando 05 (cinco) filhos: UBALDO FERNANDES PIMEMNTA, DEMÓCRITO FERNANDES PIMENTA, DOMINGOS FERNANDES PIMENTA, JOSÉ FERNANDES PIMENTA, ANTONIO FERNANDES PIMENTA FILHO

FONTE – LIVRO TRAÇOS BIOGRÁFICOS DOS ILUTRES CARAUBENSES, DE GERALDO FRANCISCO DAS CHAGAS

 

Manoel Antônio de Oliveira - Natural de Caraúbas, nascido em 01 de novembro de 1821 e falecido em Apodi no dia 19 de fevereiro de 1885, filho do tenente coronel Antonio Francisco de Oliveiara e de Mafalda Gomes de Freitas, casado com  Joana Idalina Fernandes Carneiara, nascida em 27 de janeiro de 1834, filha de Francisco Fernandes Carneiro e Francisca Alexandrina de Amorim

Dr. Irineu Alves de Oliveira – 1897

Vicente Ferreira Pinto – 1901 - natural de Apodi, nascido em 25 de maio de 1835 e falecido em 4 de agosto de 1909, filho de Vicente Ferreira Pinto, filho de Alexandre Pinto Machado e de Francisca Barbosa de Amorim; e de  Joaquina Mariana de Jesus, filha de Manoel João de Oliveira e de Antonia Maria de Jesus.

Dr. Alcebíades Cabral de Oliveira – 1903

Dr. Ernesto da Costa Alecrim – 1905

12/09/2001 –

 

 

 

 

EUCLIDES FERREIRA PINTO   

Dr. Euclides Ferreira Pinto    natural de Apodi, nascido no dia 21 de setembro de 1873,  filho de  Antônio Ferreira Pinto e de  Claudina Maria de Oliveira Neves Pinto. Bacharel em direito, diplomado pela Faculdade de Olinda e Recife, expedido em 17 de dezembro de 1910. Foi Promotor de Mossoró e Apodi.Em sua terra natal, foi em 1911. Casou-se em 17 de dezembro de 1910, com Francisca do Monte. Não teve descendência. Faleceu em Mossoró no dia 26 de junho de 1943.

FOTO - INTERNET

 

Dr. Alfredo Celso de Oliveira  Fernandes – 1920

Dr. Paulo Gomes Júnior -

Dr. João Epitácio Fernandes Pimenta – 1924

Dr. Manoel Augusto Abath – 1926

Dr. Cirilio Fernandes Pimenta – 1928

Dr. Bianor Fernandes de Oliveira – 1932 – Natural de Pereiro-CE, nascido em  3 de julho de 1904 e falecido em Mossoró no dia 10 de julho de 1942, filho de  Bianor Fernandes Carneiro e de  Abigail Lemos Fernandes. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará.

Dr. João Epitácio Fernandes Pimenta – 1936

Dr. José Mozart  Menescal – 1940

Dr. Vassimon de Queiroz Negreiros – 1962

Dr. Francisco Tavares de Assis – 01/09/1982

Dr. Moises de Oliveira Câmara – 23/2/1987

 


Dra. Darci Ribeiro – 14/05/1987

Dr. Ibanez Monteiro da Silva – 06/10//1987

Dr. Francisco Chaves dos Santos Neto – 07/10/1987

Dr. Paulo Roberto Dantas de Souza – 07/12/1988

Bela. Darci de Oliveira – 03/05/1989

Dr. Vassimon de Queiroz Negreiros – 11/01/1990

Bela. Armeli Marques Brennand – 29/01/1990

Dr. Humberto Pires da Cunha – 15/02/1990

Dr. Guilherme Newton do Monte Pinto – 02/08/1990

Dr. Benilton de Lima Souza – 14/01/1991

Dr. Carlos Sérgio Cortez Gomes – 04/03/1991

Dr. Henrique César Cavalcante – 06/03/1996

Dr. Edvaldo Alves Barbosa – 11/07/1996

Dr. Marcilio Alves Dias de Souza – 19/09/1996

Dr. Marante F. R. Carvalho – 09/01/1997

Dr. Francisco Hélio Morais Júnior – 1997

Dr. Geovanny Rosado Diógenes Paiva – 17//2/1998

Dr. Pedro Lopes de Lima Júnior – 27/04/1999

Bela. Dalila Rocha de Melo – 02/07/1999

Dr. Augusto Flavio Araújo Azevedo – 01/07/1999

Dr. Marcos Aurélio  de Freitas Barros– 14/07/1999

Dr. Afonso de Ligório Bezerra – 03/08/1999

Dr.Victor Emanuel de Lima Azevedo – 01/12/1999

Dr. Geovanny Militão de Alencar – 28/03/2000

Dr. Francisco Hélio de Morais Júnior - 2000

Dr. Francisco Gabriel Maia Neto – 07/12/2000

Dr. Gkauco Coutinho – 01/06/2001

Dr. Victor Emanuel de M. Azevedo –01/12/ 2001

Dr. Suglielmo Marconi Soares de Castro - 2002

Dra. Sasha Alves do Amaral - 2003

Dr. Francisco Marcelo Alves Nobre – 01/03/20

Dr. Roger de Melo Rodrigues – 2005

Dra.  Iveluska Alves Xavier da Costa - 2005

Dr. Alexandre Gonçalves – 02/08/2006

Dr. Daniel Guerra Alves - 2006

Dr. José Herci Ponte de Alencar - 2006

Bela. Emilia Matilde Araújo de V. Leite – 02/08/2006

DR. ALYSSON MICHEL DE AZEVEDO DANTAS – 10/09/2006 – Natural de Natal, nascido a 27 de setembro de 1976, filho de Manoel Dantas e de Maria de Lourdes de Azevedo Dantas. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, diplomado no mês de outubro de 1999. Ingressou na profissão de Promotor Público em 04 de agosto de 2006, quando nessa data tomou posse na Comarca de Natal e em 10 de setembro de 2006 foi transferido para a Comarca de Mossoró e em 10 de setembro do m esmo ano assumiu a comarca de Apodi. É um magistrado de conduta ilibada e idoneidade moral. Sou testemunha dessa conduta tendo em vista que trabalho com  ele e vejo que nossa Justiça precisa de homem honesto e de coragem assim como o Dr. Alusson Azevedo.

ATRIBUIÇÕES DA PRIMEIRA PROMOTORIA

     Perante a Vara Criminal e Civil, cumulativa, judicial e extrajudicialmente, com atribuições e criminal, para a Defesa do Consumidor. Tutela de Fundações e Entidades de Interesse Social; Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência e do Idoso, Acidente de Trabalho e Curadoria da Infância e Juventude.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Quem sou eu

Minha foto
SOU O STPM JOTA MARIA, DA RESERVA REMUNERADA DA POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE, RESPONSÁVEL PELO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, COM 102 BLOGS E MAIS DE 8 MIL LINKS. O POUCO COM DEUS É MUITO E O MUITO SEM DEUS É POUCO. SOU MOSSOROENSE DE NASCIMENTO E APODIENSE DE CORAÇÃO